Pessoa Física x Pessoa Jurídica - necessidade de independependência!

Bom dia, Pessoal!

Estou inserindo um novo tópico, a pedido do nosso amigo Kira, que informou com precisão que muitos amigos têm o hábito (ruim) de confundir as pessoas jurídicas e física.

Se fosse apenas em termos de terminologia seria o menor dos problemas, pois bastaria uma consulta a internet para que esta dúvida fosse sanada. Mas o problema é que o pessoal confunde com dinheiro, vital para a manutenção da empresa e consequentemente para a remuneração dos empregados e lucro do empresário.

Muito deste problemas surgem devido a não capacitação adequada para começar uma atividade de cunho econômico, onde noções básicas de contabilidade são fundamentais. Outras áreas como Marketing e Logística também são importantes e serão abordadas em outros tópicos.

Mas vamos ao que interessa, conceituar pessoa física e pessoa jurídica:

1º) Pessoa Física - Pessoa física é a pessoa natural, isto é, todo indivíduo (homem ou mulher), desde o nascimento até a morte. A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida. Para efeito de exercer atividade econômica, a pessoa física pode atuar como autônomo ou como sócio de empresa ou sociedade simples, conforme o caso.

2º) Pessoa Jurídica - pessoa jurídica é a entidade abstrata com existência e responsabilidade jurídicas como, por exemplo, uma associação, empresa, companhia, legalmente autorizadas. Podem ser de direito público (União, Unidades Federativas, Autarquias etc.), ou de direito privado (empresas, sociedades simples, associações etc.). Vale dizer ainda que as empresas individuais, para os efeitos do imposto de renda, são equiparadas às pessoas jurídicas.

Poderíamos diferenciá-las de forma simples: Pessoa Física tem CPF ( Cadastro de Pessoa Física) e e Pessoa Jurídica o CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica).

Desta forma fica evidenciado a diferença entre ambos e cabe ressaltar que de acordo com a denominação da empresa (LTDA, S/A), existe um determinado âmbito de atuação da lei, nos casos de responsabilidade da empresa.

Quando desenvolvemos uma atividade financeira sem a caracterização de pessoa jurídica, em caso de necessidade de reparação de danos a terceiros, colocamos à disposição da justiça todos os nossos bens para cessar o prejuízo causado, ou seja, carro, casa, bens diversos, aplicações financeiras.....

Portanto é importante que nos preocupemos com a legalidade do nosso negócio, para que não soframos nenhum tipo de sansão além da necessária ou ameaça por parte de fiscalização e até mesmo de funcionários mal intencionados. Os gastos indubitavelmente são maiores, mas compensam pela segurança que teremos.

A Contabilidade apresenta uma série de Postulados e o que trataremos é o da Entidade Contábil através de um breve exemplo:

Se vc fosse proprietário de uma empresa,poderia retirar dinheiro do caixa para comprar um terno para uso pessoal? De acordo com este postulado, não! Do mesmo modo o pagamento de dívidas da empresa não pode ser feito com seu cheque pessoal. Quando uma firma paga uma despesa, é o caixa da firma que desembolsa o dinheiro, e não o dono da empresa. Entretanto, do ponto de vista material, muitas vezes essas coisas se confundem.

Assim é importante que não utilizemos o dinheiro da empresa para pagamentos de contas do nosso dia-a-dia: cartões de crédito, mesada de filhos, compra de dvds, roupas, sapatos, baladas, entre outros. Da mesma forma vc não deve tirar do seu bolso grana para compensar possíveis prejuízos, pois isto mascara a debilidade financeira do seu negócio.

No caso de necessidade de dinheiro, deve ser lançada uma retirada na contabilidade da empresa, para que a mesma seja estornada ou debitada do lucro líquido ou pró-labore que couber ao solicitante.

É normal a euforia com bons ventos e com eles os gastos começam desenfreadamente e a médio prazo nos perguntamos o que deu errado. A resposta é simples. Gastaram o capital de giro!!!!

Digo sempre que só existe uma decisão mais corajosado que abrir um negócio: Fechá-lo!!!! Pensem nisto como uma possibilidade, mas trabalhem aárduo e com amor para que esta nunca seja uma realidade, mas se o negócio começa a exigir "SEU" dinheiro é preciso tomar coragem.

Nos próximos tópicos colocarei a diferença entre Lucro Líquido e Mark Up, que é quantas vezes "marcamos" o preço de custo de nosso produto, pois ainda temos amigos que imaginam estar comprando uma lata de refrigerante a R$ 1,00 e vendendo a R$ R$ 3,00, dizendo que tem 200% de lucro. E aí é que mora o perigo!!!

Um grande abraço a todos e boa sorte.

Caro Marco, bacana sua postura aqui no fórum, vai dar pra gente tirar um monte de dúvidas.
Eu aprendi na marra.
Já tive 4 negócios e todos deram muito certo, por causa de um bom plano de negócio, e planejamento a médio longo prazo.
Ter salário é a melhor maneira de evitar a promiscuidade com a sua própria empresa.
Você estipula um salário decente, mas que não cause um rombo nas contas da empresa, e no fim do ano ainda pode sacar a título de DIVIDENDOS uma outra soma vantajosa, mas sempre lembrando de manter a empresa saudável e com um bom volume de dinheiro em caixa.
Investimentos, manutenção de equipamentos, treinamento de pessoal, aprimoramento da marca, contratação de pessoal qualificado a medida que o negócio cresce, isso tudo gera gastos, e se você tem um bom plano de negócio, tudo isso é previsto e você faz a economia na medida certa.
Abraço!!!

Obrigado mais uma vez Marcos, você como sempre, simples, objetivo, e direto.

Amigo Kira,

Disponha, afinal o conhecimento de nada vale se não for compartilhado. E vejo que neste local as pessoas tem um enorme espírito de doação e colaboração.

POde contar sempre com a aminha colaboração!

Abraços, Marco!

kira escreveu:Obrigado mais uma vez Marcos, você como sempre, simples, objetivo, e direto.

Amigo Delubio!

Você está repleto de razão. Muitos aqui inclusive eu já sucumbi no mercado por não ter me capacitado e estruturado um plano de negócios.

Realmente é fundamental que o novo empreendedor defina o seu pró-labore mensal (salário) principlamente para aqueles que atuam em sociedade e mais ainda para aqueles que atuam em sociedade em que um ou mais sócios dependem exclusivamente dos ganhos do negócio. Falo de cadeira, pois este foi o meu problema.

Creio que possa ajudar os Amigos e aprender muito, como tenho aprendido diariamente neste valoroso espaço.

Abraços, Marco!

delubiod escreveu:Caro Marco, bacana sua postura aqui no fórum, vai dar pra gente tirar um monte de dúvidas.
Eu aprendi na marra.
Já tive 4 negócios e todos deram muito certo, por causa de um bom plano de negócio, e planejamento a médio longo prazo.
Ter salário é a melhor maneira de evitar a promiscuidade com a sua própria empresa.
Você estipula um salário decente, mas que não cause um rombo nas contas da empresa, e no fim do ano ainda pode sacar a título de DIVIDENDOS uma outra soma vantajosa, mas sempre lembrando de manter a empresa saudável e com um bom volume de dinheiro em caixa.
Investimentos, manutenção de equipamentos, treinamento de pessoal, aprimoramento da marca, contratação de pessoal qualificado a medida que o negócio cresce, isso tudo gera gastos, e se você tem um bom plano de negócio, tudo isso é previsto e você faz a economia na medida certa.
Abraço!!!