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Legislação e Normas Pertinentes ao Ramo
3 participantes
Cheff Hassin do Fórum de Pizzas! :: 6º - FÓRUM: Montando uma Pizzaria :: LEIS, ALVARÁS, VIGILÂNCIA SANITÁRIA, MARCAS E PATENTES
Página 1 de 1
Legislação e Normas Pertinentes ao Ramo
Boa tarde à todos!
Criei esse tópico por sugestão do Ricardo San Martino. Nós da moderação junto com a Administração do fórum já tínhamos programado o lançamento desse tópico junto com as demais novidades que iremos lançar em breve, porém, visto que surgiu a necessidade desse tópico não vejo porque não criá-lo agora! É um assunto de extrema importânica que irá ajudar à todos que estão começando no ramo!
Fiquem à vontade para postar aqui sua experiências, seus conhecimentos e suas dúvidas!
Será de grande utilidade que membros de diferentes estados publiquem aqui as diferentes leis, regras e exigências da vigilância sanitária pertinentes à cada região. Isso enriquecerá em muito a qualidade das informações do fórum.
Muito obrigada!
Att
Isa
Criei esse tópico por sugestão do Ricardo San Martino. Nós da moderação junto com a Administração do fórum já tínhamos programado o lançamento desse tópico junto com as demais novidades que iremos lançar em breve, porém, visto que surgiu a necessidade desse tópico não vejo porque não criá-lo agora! É um assunto de extrema importânica que irá ajudar à todos que estão começando no ramo!
Fiquem à vontade para postar aqui sua experiências, seus conhecimentos e suas dúvidas!
Será de grande utilidade que membros de diferentes estados publiquem aqui as diferentes leis, regras e exigências da vigilância sanitária pertinentes à cada região. Isso enriquecerá em muito a qualidade das informações do fórum.
Muito obrigada!
Att
Isa
Convidad- Convidado
Re: Legislação e Normas Pertinentes ao Ramo
Caros membros,
Endossando as palavras da Isa, do Ricardo San Martino e da Adri,
Quero neste tópico frisar com a máxima atençao devida todo o respeito possível pela boa higiene dos seus locais comerciais.
Detalhes, por mais pequenos que sejam sao importantíssimos para os seus clientes.
Roupas limpas e bem passadas, maos limpas e unhas cortadas frequentemente.
Mesas limpas, pisos limpos, produtos bem armazenados e refrigerados.
Nao deixe os pequenos detalhes sem atençao nunca!
Lembrem-se que a higiene está sempre de maos dadas com a estética e a beleza!
Mantenham os seu locais de trabalho embelezados, esteticamente em harmonia com as cores, móveis e utensílios de bom gosto.
Vocês nao vendem apenas pizzas, mas também a imagem de vocês!
Que este tópico criado pela ISA, sirva de muita valia e usem e abusem sem economia!
Vamos ser os melhores dos melhores!!
Membros do Fórum de Pizza sao a Elite, os Pioneiros os Mestres da categoria!
Obrigado ISA!
Obrigado a todos vocês!
Cordialmente.
Hassin Ghannam e Moderadores Unidos!
Endossando as palavras da Isa, do Ricardo San Martino e da Adri,
Quero neste tópico frisar com a máxima atençao devida todo o respeito possível pela boa higiene dos seus locais comerciais.
Detalhes, por mais pequenos que sejam sao importantíssimos para os seus clientes.
Roupas limpas e bem passadas, maos limpas e unhas cortadas frequentemente.
Mesas limpas, pisos limpos, produtos bem armazenados e refrigerados.
Nao deixe os pequenos detalhes sem atençao nunca!
Lembrem-se que a higiene está sempre de maos dadas com a estética e a beleza!
Mantenham os seu locais de trabalho embelezados, esteticamente em harmonia com as cores, móveis e utensílios de bom gosto.
Vocês nao vendem apenas pizzas, mas também a imagem de vocês!
Que este tópico criado pela ISA, sirva de muita valia e usem e abusem sem economia!
Vamos ser os melhores dos melhores!!
Membros do Fórum de Pizza sao a Elite, os Pioneiros os Mestres da categoria!
Obrigado ISA!
Obrigado a todos vocês!
Cordialmente.
Hassin Ghannam e Moderadores Unidos!
_________________
Hassin Ghannam
Admin. do Fórum de Pizzas.
A luz deve avançar sempre, ainda quando esteja sufocada pelas trevas. Hassin Ghannam.
Antes de comprar o seu forno p/eventos, conheça primeiro os nossos equipamentos a gás ou elétrico: Super Mini Cheff Plus, o Capa Dupla ou o elétrico!
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"Procure discernir e não confundir liberdade de expressão com liberdade de provocação!!"
"O ódio e a ofensa gratuitos geram apenas mais ódio e ofensas tornando-nos
cada vez mais longe de sermos melhores e felizes!
Cheff Hassin- Administrador do Fórum
- Sexo :
Idade : 62
Localização : Sao Paulo - Brasil
Número de Mensagens : 14519
Data de inscrição : 01/11/2008
Emprego/lazer : Fórum de Pizzas, Escola de Pizzaiollo, Campo e praia
Humor : Excelente
País :
Re: Legislação e Normas Pertinentes ao Ramo
Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação | |
Data de publicação: 07/08/2006 | |
RDC n.º 216, de 15 de setembro de 2004.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), por meio da Resolução de Diretoria Colegiada, conhecida como RDC 216/04, estabeleceu procedimentos de BOAS PRÁTICAS (BP) em alimentação para garantir as condições higiênico - sanitárias do alimento preparado pronto para consumo. A Resolução estabeleceu o prazo de 14/03/05 como limite para que os estabelecimentos envolvidos se adeqüem às suas exigências.
A resolução determina que restaurantes, lanchonetes, padarias, cantinas, bufês, comissarias, confeitarias, delicatesses, pastelarias, cozinhas industriais e institucional, rotisserias e congêneres adotem as Boas Práticas para serviços de alimentação ( manipulação, preparação, fracionamento, armazenamento, distribuição, transporte, exposição à venda e entrega de alimentos).
A resolução da Anvisa é baseada em 11 itens de Boas Práticas de alimentação, entre eles a qualidade das edificações, móveis e utensílios; a higiene das instalações, equipamentos, colaboradores; e o controle de pragas urbanas como ratos e baratas.
Para que os empresários possam se adequar à legislação, o Sebrae oferece o Programa Alimentos Seguros com a implantação das Boas Práticas (BP). A implantação das Boas Práticas segue o modelo de implantação orientada, ou seja, as atividades são executadas pela empresa sendo o Consultor um orientador para que as ações sejam feitas de forma adequada.
As Boas Práticas (BP) e os Procedimentos Operacionais Padronizados (POP), em conjunto, constituem uma ferramenta que busca determinar e sistematizar os procedimentos de condições operacionais e ambientais necessários para a obtenção de alimentos saudáveis e seguros.
Com a implantação das Boas Práticas, as empresas terão as seguintes vantagens:
- Menor desperdício ao adquirir matéria-prima de fornecedores comprometidos com as BP;
- Menor desperdício, pela conservação correta da matéria-prima, dos produtos pré-preparados e dos produtos preparados;
- Economia no uso de saneantes, pelo uso racional desses produtos;
- Proteção à saúde da população atendida, pelo consumo de alimentos seguros;
- Contribui para a obtenção do alvará sanitário ou documento equivalente;
- Facilidades na participação de licitações e compras de alimentos;
- Cumprimento da legislação;
- Melhoria da qualidade do serviço;
- Alimentos produzidos com confiança e segurança;
- Satisfação e conquista de novos clientes;
- Reduz o número de surtos causados por doenças transmitidas por alimentos.
Para o atendimento às empresas, somente os consultores credenciados/aprovados pelo PAS poderão atuar na metodologia. Estes são credenciados através dos cursos de capacitação realizados pela Coordenação Nacional do Programa Alimentos Seguros.
O custo e o tempo de duração é determinado de acordo com o porte, localização entre outros fatores que determinam a atuação do consultor. Neste caso, o empresário deverá preencher uma ficha de solicitação (anexo) e aguardar um contato do Sebrae.
As fichas deverão ser encaminhadas por e-mail para Luciana Rezende (luciana.rezende@sebraemg.com.br) ou entregues nas regionais do Sebrae para que, de acordo com as descrições, seja montado, junto ao Consultor Técnico do Programa a melhor forma de atendimento.
<table class=MsoNormalTable style="WIDTH: 100%; mso-cellspacing: 0cm; mso-padding-alt: 0cm 0cm 0cm 0cm" cellSpacing=0 cellPadding=0 width="100%" border=0><tr style="mso-yfti-irow: 0; mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-lastrow: yes"><td style="BORDER-RIGHT: #e0dfe3; PADDING-RIGHT: 0cm; BORDER-TOP: #e0dfe3; PADDING-LEFT: 0cm; PADDING-BOTTOM: 0cm; BORDER-LEFT: #e0dfe3; WIDTH: 98%; PADDING-TOP: 0cm; BORDER-BOTTOM: #e0dfe3; BACKGROUND-COLOR: transparent" width="98%"> Resolução RDC nº 216</TD></TR></TABLE> |
A iniciativa é pioneira, o primeiro regulamento nacional sobre boas práticas para serviços de alimentação, contribui no melhoramento das condições higiênicas e sanitárias de locais como: restaurantes, lanchonetes, padarias, cantinas, bufês e cozinhas industriais e institucionais. Promete mais segurança e saúde para os consumidores de alimentos. Os estabelecimentos comerciais têm 180 dias – contados desde 16 de setembro de 2004 – para se adequarem ao regulamento, que inclui exigências como a capacitação de funcionários e a presença de manuais de boas práticas nos locais. As multas para os infratores são bem salgadas, variando de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão. CONHEÇA A RDC 216 DA ANVISA O que são Boas Práticas (BP)? · São procedimentos que devem ser adotados por serviços de alimentação, afim de garantir a qualidade higiênico-sanitária e a conformidade destes produtos com a legislação vigente. Quais são os objetivos da ANVISA ao elaborar a RDC/04? Proteger a saúde da população;· · Aperfeiçoar as ações de controle sanitário; · Proporcionar a melhoria das condições higiênico-sanitárias dos alimentos preparados. Quais são os segmentos de alimentação englobados pela RDC 216/04? · Cantinas, Bufês, Comissarias, Confeitarias, Delicatesses, Lanchonetes, Padarias, Pastelarias, Restaurantes, Rotisserias, Cozinhas industriais, Cozinhas institucionais e outros estabelecimentos congêneres. Quais as vantagens das empresas com a implantação das Boas Práticas? · Menor desperdício: - Ao adquirir matéria-prima de fornecedores comprometidos com as Boas Práticas. - Pela conservação correta de matéria-prima e dos produtos pré-preparados e preparados. · Economia no uso de produtos de limpeza; · Proteção à saúde da população; · Contribui para a obtenção do alvará sanitário ou documento equivalente; · Facilidades na participação em licitações para compras de alimentos; · Cumprimento da legislação; · Melhoria da qualidade do serviço; · Produção de alimentos confiáveis e seguros; · Satisfação e conquista de novos clientes; · Redução do número de surtos causados por doenças. Quais são os itens das Boas Práticas exigidos pela RDC 216/04? Edificação, Instalação, Equipamentos, Moveis e Utensílios · Fluxo ordenado e sem cruzamento; acesso independente à área de manipulação; dimensão compatível com todas as operações; instalações físicas com revestimento liso, impermeável e lavável; equipamentos, móveis e utensílios limpos, bem conservados e produzidos em material atóxico; sanitários e vestuários sem comunicação com áreas de manipulação; lavatórios exclusivos para higiene das mãos na área de manipulação. Higienização de Instalações, Equipamentos, Móveis e Utensílios · Manutenção da limpeza por profissional treinado para este fim; programa de higienização freqüente e descrição dos procedimentos de limpeza por escrito (rotinas). Controle de Pragas · Barreiras físicas contra o acesso de pragas nas áreas de manipulação e preparação; controle químico por empresa especializada (se necessário); controle de resíduos (lixo) para impedir a atração, abrigo, acesso ou proliferação de pragas. Abastecimento de Água · Controle de qualidade da água e uso de água potável; limpeza de cisternas, caixas d´águas e tubulações. Recomendações para elaboração e implantação das Boas Práticas · Conhecer os conceitos de Boas Práticas; · Buscar informações sobre a RDC no site da ANVISA ou nas VISAs estaduais, municipais, ou nas instituições indicadas no quadro abaixo; · Avaliar a adequação das condições da empresa, relativa ao item 4 da RDC; · Elaborar e desenvolver um plano de ação para solucionar as não-conformidades detectadas; · Dispor de Manual de Boas Práticas para serviços de alimentação; · Promover a capacitação do responsável pela atividade de alimentos; · Supervisionar e capacitar, períodicamente, os manipuladores de alimentos. Título: Resolução RDC nº 216, de 15 de setembro de 2004 Ementa: Dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação. Publicação: D.O.U. - Diário Oficial da União; Poder Executivo, de 16 de setembro de 2004 Órgão emissor: ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária Alcance do ato: federal - Brasil Área de atuação: Alimentos |
Convidad- Convidado
Re: Legislação e Normas Pertinentes ao Ramo
RESOLUÇÃO-RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 <table width="100%" border=0><tr><td width="40%"> </TD> <td align=justify width="60%">Dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação. </TD></TR></TABLE> <table width="100%" border=0><tr><td align=justify width="100%">A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe confere o art. 11, inciso IV, do Regulamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, aprovado pelo Decreto n.º 3.029, de 16 de abril de 1999, c/c o art. 8º, inciso IV, do Regimento Interno aprovado pela Portaria nº 593 de 25 de agosto de 2000, em reunião realizada em 13 de setembro de 2004, considerando a necessidade de constante aperfeiçoamento das ações de controle sanitário na área de alimentos visando a proteção à saúde da população; considerando a necessidade de harmonização da ação de inspeção sanitária em serviços de alimentação; considerando a necessidade de elaboração de requisitos higiênico-sanitários gerais para serviços de alimentação aplicáveis em todo território nacional; adota a seguinte Resolução de Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação: </TD></TR></TABLE> Art. 1º Aprovar o Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação. Art. 2º A presente Resolução pode ser complementada pelos órgãos de vigilância sanitária estaduais, distrital e municipais visando abranger requisitos inerentes às realidades locais e promover a melhoria das condições higiênico-sanitárias dos serviços de alimentação. Art. 3º Os estabelecimentos têm o prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data da publicação, para se adequarem ao Regulamento Técnico constante do Anexo I desta Resolução. Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Art. 5º Fica revogada a Resolução CNNPA nº 16, publicada no Diário Oficial da União em 28 de junho de 1978. Art. 6º A inobservância ou desobediência ao disposto na presente Resolução configura infração de natureza sanitária, na forma da Lei n° 6437, de 20 de agosto de 1977, sujeitando o infrator às penalidades previstas nesse diploma legal. <table width="100%" border=0><tr><td align=justify width="100%">CLÁUDIO MAIEROVITCH PESSANHA HENRIQUES </TD></TR></TABLE> ANEXO REGULAMENTO TÉCNICO DE BOAS PRÁTICAS PARA SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO 1 - ALCANCE 1.1. Objetivo Estabelecer procedimentos de Boas Práticas para serviços de alimentação a fim de garantir as condições higiênico-sanitárias do alimento preparado. 1.2. Âmbito de Aplicação Aplica-se aos serviços de alimentação que realizam algumas das seguintes atividades: manipulação, preparação, fracionamento, armazenamento, distribuição, transporte, exposição à venda e entrega de alimentos preparados ao consumo, tais como cantinas, bufês, comissarias, confeitarias, cozinhas industriais, cozinhas institucionais, delicatéssens, lanchonetes, padarias, pastelarias, restaurantes, rotisserias e congêneres. As comissarias instaladas em Portos, Aeroportos, Fronteiras e Terminais Alfandegados devem, ainda, obedecer aos regulamentos técnicos específicos. Excluem-se deste Regulamento os lactários, as unidades de Terapia de Nutrição Enteral - TNE, os bancos de leite humano, as cozinhas dos estabelecimentos assistenciais de saúde e os estabelecimentos industriais abrangidos no âmbito do Regulamento Técnico sobre as Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos. 2- DEFINIÇÕES Para efeito deste Regulamento, considera-se: 2.1 Alimentos preparados: são alimentos manipulados e preparados em serviços de alimentação, expostos à venda embalados ou não, subdividindo-se em três categorias: a) Alimentos cozidos, mantidos quentes e expostos ao consumo; b) Alimentos cozidos, mantidos refrigerados, congelados ou à temperatura ambiente, que necessitam ou não de aquecimento antes do consumo; c) Alimentos crus, mantidos refrigerados ou à temperatura ambiente, expostos ao consumo. 2.2 Anti-sepsia: operação que visa a redução de microrganismos presentes na pele em níveis seguros, durante a lavagem das mãos com sabonete anti-séptico ou por uso de agente anti-séptico após a lavagem e secagem das mãos. 2.3 Boas Práticas: procedimentos que devem ser adotados por serviços de alimentação a fim de garantir a qualidade higiênico-sanitária e a conformidade dos alimentos com a legislação sanitária. 2.4 Contaminantes: substâncias ou agentes de origem biológica, química ou física, estranhos ao alimento, que sejam considerados nocivos à saúde humana ou que comprometam a sua integridade. 2.5 Controle Integrado de Vetores e Pragas Urbanas: sistema que incorpora ações preventivas e corretivas destinadas a impedir a atração, o abrigo, o acesso e ou a proliferação de vetores e pragas urbanas que comprometam a qualidade higiênico-sanitária do ali-mento. 2.6 Desinfecção: operação de redução, por método físico e ou agente químico, do número de microrganismos em nível que não comprometa a qualidade higiênico-sanitária do alimento. 2.7 Higienização: operação que compreende duas etapas, a limpeza e a desinfecção. 2.8 Limpeza: operação de remoção de substâncias minerais e ou orgânicas indesejáveis, tais como terra, poeira, gordura e outras sujidades. 2.9 Manipulação de alimentos: operações efetuadas sobre a matéria-prima para obtenção e entrega ao consumo do alimento preparado, envolvendo as etapas de preparação, embalagem, armazenamento, transporte, distribuição e exposição à venda. 2.10 Manipuladores de alimentos: qualquer pessoa do serviço de alimentação que entra em contato direto ou indireto com o alimento. 2.11 Manual de Boas Práticas: documento que descreve as operações realizadas pelo estabelecimento, incluindo, no mínimo, os requisitos higiênico-sanitários dos edifícios, a manutenção e higienização das instalações, dos equipamentos e dos utensílios, o controle da água de abastecimento, o controle integrado de vetores e pragas urbanas, a capacitação profissional, o controle da higiene e saúde dos manipuladores, o manejo de resíduos e o controle e garantia de qualidade do alimento preparado. 2.12 Medida de controle: procedimento adotado com o objetivo de prevenir, reduzir a um nível aceitável ou eliminar um agente físico, químico ou biológico que comprometa a qualidade higiênico-sanitária do alimento. 2.13 Produtos perecíveis: produtos alimentícios, alimentos “in natura”, produtos semi-preparados ou produtos preparados para o consumo que, pela sua natureza ou composição, necessitam de condições especiais de temperatura para sua conservação. 2.14 Registro: consiste de anotação em planilha e ou documento, apresentando data e identificação do funcionário responsável pelo seu preenchimento. 2.15 Resíduos: materiais a serem descartados, oriundos da área de preparação e das demais áreas do serviço de alimentação. 2.16 Saneantes: substâncias ou preparações destinadas à higienização, desinfecção ou desinfestação domiciliar, em ambientes coletivos e/ou públicos, em lugares de uso comum e no tratamento de água. 2.17 Serviço de alimentação: estabelecimento onde o alimento é manipulado, preparado, armazenado e ou exposto à venda, podendo ou não ser consumido no local. 2.18 Procedimento Operacional Padronizado - POP: procedimento escrito de forma objetiva que estabelece instruções seqüenciais para a realização de operações rotineiras e específicas na manipulação de alimentos. 3. REFERÊNCIAS 3.1 BRASIL. Decreto-Lei nº 986, de 21 de outubro de 1969. Institui Normas Básicas sobre Alimentos. 3.2 BRASIL. Lei nº 6360, de 23 de setembro de 1976. Dispõe sobre a vigilância sanitária a que ficam sujeitos os medicamentos, as drogas, os insumos farmacêuticos e correlatos, cosméticos, saneantes e outros produtos, e dá outras providências. 3.3 BRASIL. Lei n° 6437, de 20 de agosto de 1977, e suas alterações. Configura infrações a legislação sanitária federal, estabelece as sanções respectivas e dá outras providências. 3.4 BRASIL, Ministério da Saúde. Divisão Nacional de Vigilância Sanitária de Produtos Saneantes Domissanitários. Portaria nº 15, de 23 de agosto de 1988. Normas para Registro dos Saneantes Domissanitários com Ação Antimicrobiana. 3.5 BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria Nacional de Organização e Desenvolvimento de Serviços de Saúde. Programa de Controle de Infecção Hospitalar. LAVAR AS MÃOS: INFORMAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE. 39 páginas na Impressão Original, il. - Série A: Normas e Manuais Técnicos - 11, 1989. 3.6 BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Portaria nº 1.428, de 26 de novembro de 1993. Regulamentos Técnicos sobre Inspeção Sanitária, Boas Práticas de Produção/ Prestação de Serviços e Padrão de Identidade e Qualidade na Área de Alimentos. 3.7 BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Portaria nº 152, de 26 de fevereiro de 1999. Regulamento Técnico para Produtos destinados à Desinfecção de Água para o Consumo Humano e de Produtos Algicidas e Fungicidas para Piscinas. 3.8 BRASIL, Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria nº 3.523, de 28 de agosto de 1998. Regulamento Técnico contendo Medidas Básicas referentes aos Procedimentos de Verificação Visual do Estado de Limpeza, Remoção de Sujidades por Métodos Físicos e Manutenção do Estado de Integridade e Eficiência de todos os Componentes dos Sistemas de Climatização, para garantir a Qualidade do Ar de Interiores e Prevenção de Riscos à Saúde dos Ocupantes de Ambientes Climatizados. 3.9 BRASIL, Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução n° 105 de 19 de maio de 1999. Aprova os Regulamentos Técnicos: Disposições Gerais para Embalagens e Equipamentos Plásticos em contato com Alimentos 3.10 BRASIL, Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução nº 211, de 18 de junho de 1999. Altera os dispositivos das Normas para Registro dos Saneantes Domissanitários com Ação Antimicrobiana. 3.11 BRASIL, Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução-RDC nº 18, de 29 de fevereiro de 2000. Dispõe sobre Normas Gerais para Funcionamento de Empresas Especializadas na Prestação de Serviços de Controle de Vetores e Pragas Urbanas. 3.12 BRASIL, Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução-RDC nº 277, de 16 de abril de 2001. Altera os dispositivos do Regulamento Técnico para Produtos destinados à Desinfecção de Água para o Consumo Humano e de Produtos Algicidas e Fungicidas para Piscinas. 3.13 BRASIL, Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução-RDC nº 91, de 11 de maio de 2001. Aprova o Regulamento Técnico - Critérios Gerais e Classificação de Materiais para Embalagens e Equipamentos em Contato com Alimentos constante do Anexo desta Resolução. 3.14 BRASIL, Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução-RE nº 9, de 16 de janeiro de 2003. Orientação Técnica Elaborada por Grupo Técnico Assessor sobre Padrões Referenciais de Qualidade do Ar Interior em Ambientes Climatizados Artificialmente de Uso Público e Coletivo. 3.15 BRASIL, Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria nº 518, de 25 de março de 2004. Estabelece os Procedimentos e as Responsabilidades relativos ao Controle e Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano e seu Padrão de Potabilidade. 3.16 BRASIL, Ministério do Trabalho e Emprego. Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho. Norma Regulamentadora nº 7. Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. 3.17 CODEX ALIMENTARIUS. CAC/RCP 1-1969, Rev. 4, 2003. Recommended International Code of Practice General Principles of Food Hygiene. 3.18 CODEX ALIMENTARIUS. CAC/RCP 39-1993. Code of Hygienic Practice for Precooked and Cooked Foods in Mass Catering. 3.19 WORLD HEALTH ORGANIZATION. Genebra, 1999. Basic Food Safety for Health Workers. 4 BOAS PRÁTICAS PARA SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO 4.1 EDIFICAÇÃO, INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS, MÓVEIS E UTENSÍLIOS 4.1.1 A edificação e as instalações devem ser projetadas de forma a possibilitar um fluxo ordenado e sem cruzamentos em todas as etapas da preparação de alimentos e a facilitar as operações de manutenção, limpeza e, quando for o caso, desinfecção. O acesso às instalações deve ser controlado e independente, não comum a outros usos. 4.1.2 O dimensionamento da edificação e das instalações deve ser compatível com todas as operações. Deve existir separação entre as diferentes atividades por meios físicos ou por outros meios eficazes de forma a evitar a contaminação cruzada. 4.1.3 As instalações físicas como piso, parede e teto devem possuir revestimento liso, impermeável e lavável. Devem ser mantidos íntegros, conservados, livres de rachaduras, trincas, goteiras, vazamentos, infiltrações, bolores, descascamentos, dentre outros e não devem transmitir contaminantes aos alimentos. 4.1.4 As portas e as janelas devem ser mantidas ajustadas aos batentes. As portas da área de preparação e armazenamento de alimentos devem ser dotadas de fechamento automático. As aberturas externas das áreas de armazenamento e preparação de alimentos, inclusive o sistema de exaustão, devem ser providas de telas milimetradas para impedir o acesso de vetores e pragas urbanas. As telas devem ser removíveis para facilitar a limpeza periódica. 4.1.5 As instalações devem ser abastecidas de água corrente e dispor de conexões com rede de esgoto ou fossa séptica. Quando presentes, os ralos devem ser sifonados e as grelhas devem possuir dispositivo que permitam seu fechamento. 4.1.6 As caixas de gordura e de esgoto devem possuir dimensão compatível ao volume de resíduos, devendo estar localizadas fora da área de preparação e armazenamento de alimentos e apresentar adequado estado de conservação e funcionamento. 4.1.7 As áreas internas e externas do estabelecimento devem estar livres de objetos em desuso ou estranhos ao ambiente, não sendo permitida a presença de animais. 4.1.8 A iluminação da área de preparação deve proporcionar a visualização de forma que as atividades sejam realizadas sem comprometer a higiene e as características sensoriais dos alimentos. As luminárias localizadas sobre a área de preparação dos alimentos devem ser apropriadas e estar protegidas contra explosão e quedas acidentais. 4.1.9 As instalações elétricas devem estar embutidas ou protegidas em tubulações externas e íntegras de tal forma a permitir a higienização dos ambientes. 4.1.10 A ventilação deve garantir a renovação do ar e a manutenção do ambiente livre de fungos, gases, fumaça, pós, partículas em suspensão, condensação de vapores dentre outros que possam comprometer a qualidade higiênico-sanitária do alimento. O fluxo de ar não deve incidir diretamente sobre os alimentos. 4.1.11 Os equipamentos e os filtros para climatização devem estar conservados. A limpeza dos componentes do sistema de climatização, a troca de filtros e a manutenção programada e periódica destes equipamentos devem ser registradas e realizadas conforme legislação específica. 4.1.12 As instalações sanitárias e os vestiários não devem se comunicar diretamente com a área de preparação e armazenamento de alimentos ou refeitórios, devendo ser mantidos organizados e em adequado estado de conservação. As portas externas devem ser dotadas de fechamento automático. 4.1.13 As instalações sanitárias devem possuir lavatórios e estar supridas de produtos destinados à higiene pessoal tais como papel higiênico, sabonete líquido inodoro anti-séptico ou sabonete líquido inodoro e produto anti-séptico e toalhas de papel não reciclado ou outro sistema higiênico e seguro para secagem das mãos. Os coletores dos resíduos devem ser dotados de tampa e acionados sem contato manual. 4.1.14 Devem existir lavatórios exclusivos para a higiene das mãos na área de manipulação, em posições estratégicas em relação ao fluxo de preparo dos alimentos e em número suficiente de modo a atender toda a área de preparação. Os lavatórios devem possuir sabonete líquido inodoro anti-séptico ou sabonete líquido inodoro e produto anti-séptico, toalhas de papel não reciclado ou outro sistema higiênico e seguro de secagem das mãos e coletor de papel, acionado sem contato manual. 4.1.15 Os equipamentos, móveis e utensílios que entram em contato com alimentos devem ser de materiais que não transmitam substâncias tóxicas, odores, nem sabores aos mesmos, conforme estabelecido em legislação específica. Devem ser mantidos em adequando estado de conservação e ser resistentes à corrosão e a repetidas operações de limpeza e desinfecção. 4.1.16 Devem ser realizadas manutenção programada e periódica dos equipamentos e utensílios e calibração dos instrumentos ou equipamentos de medição, mantendo registro da realização dessas operações. 4.1.17 As superfícies dos equipamentos, móveis e utensílios utilizados na preparação, embalagem, armazenamento, transporte, distribuição e exposição à venda dos alimentos devem ser lisas, impermeáveis, laváveis e estar isentas de rugosidades, frestas e outras imperfeições que possam comprometer a higienização dos mesmos e serem fontes de contaminação dos alimentos. 4.2 HIGIENIZAÇÃO DE INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS, MÓVEIS E UTENSÍLIOS 4.2.1 As instalações, os equipamentos, os móveis e os utensílios devem ser mantidos em condições higiênico-sanitárias apropriadas. As operações de higienização devem ser realizadas por funcionários comprovadamente capacitados e com freqüência que garanta a manutenção dessas condições e minimize o risco de contaminação do alimento. 4.2.2 As caixas de gordura devem ser periodicamente limpas. O descarte dos resíduos deve atender ao disposto em legislação específica. 4.2.3 As operações de limpeza e, se for o caso, de desinfecção das instalações e equipamentos, quando não forem realizadas rotineiramente, devem ser registradas. 4.2.4 A área de preparação do alimento deve ser higienizada quantas vezes forem necessárias e imediatamente após o término do trabalho. Devem ser tomadas precauções para impedir a contaminação dos alimentos causada por produtos saneantes, pela suspensão de partículas e pela formação de aerossóis. Substâncias odorizantes e ou desodorantes em quaisquer das suas formas não devem ser utilizadas nas áreas de preparação e armazenamento dos alimentos. 4.2.5 Os produtos saneantes utilizados devem estar regularizados pelo Ministério da Saúde. A diluição, o tempo de contato e modo de uso/aplicação dos produtos saneantes devem obedecer às instruções recomendadas pelo fabricante. Os produtos saneantes devem ser identificados e guardados em local reservado para essa finalidade. 4.2.6 Os utensílios e equipamentos utilizados na higienização devem ser próprios para a atividade e estar conservados, limpos e disponíveis em número suficiente e guardados em local reservado para essa finalidade. Os utensílios utilizados na higienização de instalações devem ser distintos daqueles usados para higienização das partes dos equipamentos e utensílios que entrem em contato com o alimento. 4.2.7 Os funcionários responsáveis pela atividade de higienização das instalações sanitárias devem utilizar uniformes apropriados e diferenciados daqueles utilizados na manipulação de alimentos. 4.3 CONTROLE INTEGRADO DE VETORES E PRAGAS URBANAS 4.3.1 A edificação, as instalações, os equipamentos, os móveis e os utensílios devem ser livres de vetores e pragas urbanas. Deve existir um conjunto de ações eficazes e contínuas de controle de vetores e pragas urbanas, com o objetivo de impedir a atração, o abrigo, o acesso e ou proliferação dos mesmos. 4.3.2 Quando as medidas de prevenção adotadas não forem eficazes, o controle químico deve ser empregado e executado por empresa especializada, conforme legislação específica, com produtos desinfestantes regularizados pelo Ministério da Saúde. 4.3.3 Quando da aplicação do controle químico, a empresa especializada deve estabelecer procedimentos pré e póstratamento a fim de evitar a contaminação dos alimentos, equipamentos e utensílios. Quando aplicável, os equipamentos e os utensílios, antes de serem reutilizados, devem ser higienizados para a remoção dos resíduos de produtos desinfestantes. 4.4 ABASTECIMENTO DE ÁGUA 4.4.1 Deve ser utilizada somente água potável para manipulação de alimentos. Quando utilizada solução alternativa de abastecimento de água, a potabilidade deve ser atestada semestralmente mediante laudos laboratoriais, sem prejuízo de outras exigências previstas em legislação específica. 4.4.2 O gelo para utilização em alimentos deve ser fabricado a partir de água potável, mantido em condição higiênico-sanitária que evite sua contaminação. 4.4.3 O vapor, quando utilizado em contato direto com alimentos ou com superfícies que entrem em contato com alimentos, deve ser produzido a partir de água potável e não pode representar fonte de contaminação. 4.4.4 O reservatório de água deve ser edificado e ou revestido de materiais que não comprometam a qualidade da água, conforme legislação específica. Deve estar livre de rachaduras, vazamentos, infiltrações, descascamentos dentre outros defeitos e em adequado estado de higiene e conservação, devendo estar devidamente tampado. O reservatório de água deve ser higienizado, em um intervalo máximo de seis meses, devendo ser mantidos registros da operação. 4.5 MANEJO DOS RESÍDUOS 4.5.1 O estabelecimento deve dispor de recipientes identificados e íntegros, de fácil higienização e transporte, em número e capacidade suficientes para conter os resíduos. 4.5.2 Os coletores utilizados para deposição dos resíduos das áreas de preparação e armazenamento de alimentos devem ser dotados de tampas acionadas sem contato manual. 4.5.3 Os resíduos devem ser freqüentemente coletados e estocados em local fechado e isolado da área de preparação e armazenamento dos alimentos, de forma a evitar focos de contaminação e atração de vetores e pragas urbanas. 4.6 MANIPULADORES 4.6.1 O controle da saúde dos manipuladores deve ser registrado e realizado de acordo com a legislação específica. 4.6.2 Os manipuladores que apresentarem lesões e ou sintomas de enfermidades que possam comprometer a qualidade higiênico-sanitária dos alimentos devem ser afastados da atividade de preparação de alimentos enquanto persistirem essas condições de saúde. 4.6.3 Os manipuladores devem ter asseio pessoal, apresentando-se com uniformes compatíveis à atividade, conservados e limpos. Os uniformes devem ser trocados, no mínimo, diariamente e usados exclusivamente nas dependências internas do estabelecimento. As roupas e os objetos pessoais devem ser guardados em local específico e reservado para esse fim. 4.6.4 Os manipuladores devem lavar cuidadosamente as mãos ao chegar ao trabalho, antes e após manipular alimentos, após qualquer interrupção do serviço, após tocar materiais contaminados, após usar os sanitários e sempre que se fizer necessário. Devem ser afixados cartazes de orientação aos manipuladores sobre a correta lavagem e antisepsia das mãos e demais hábitos de higiene, em locais de fácil visualização, inclusive nas instalações sanitárias e lavatórios. 4.6.5 Os manipuladores não devem fumar, falar desnecessariamente, cantar, assobiar, espirrar, cuspir, tossir, comer, manipular dinheiro ou praticar outros atos que possam contaminar o alimento, durante o desempenho das atividades. 4.6.6 Os manipuladores devem usar cabelos presos e protegidos por redes, toucas ou outro acessório apropriado para esse fim, não sendo permitido o uso de barba. As unhas devem estar curtas e sem esmalte ou base. Durante a manipulação, devem ser retirados todos os objetos de adorno pessoal e a maquiagem. 4.6.7 Os manipuladores de alimentos devem ser supervisionados e capacitados periodicamente em higiene pessoal, em manipulação higiênica dos alimentos e em doenças transmitidas por alimentos. A capacitação deve ser comprovada mediante documentação. 4.6.8 Os visitantes devem cumprir os requisitos de higiene e de saúde estabelecidos para os manipuladores. 4.7 MATÉRIAS-PRIMAS, INGREDIENTES E EMBALAGENS 4.7.1 Os serviços de alimentação devem especificar os critérios para avaliação e seleção dos fornecedores de matérias-primas, ingredientes e embalagens. O transporte desses insumos deve ser realizado em condições adequadas de higiene e conservação. 4.7.2 A recepção das matérias-primas, dos ingredientes e das embalagens deve ser realizada em área protegida e limpa. Devem ser adotadas medidas para evitar que esses insumos contaminem o alimento preparado. 4.7.3 As matérias-primas, os ingredientes e as embalagens devem ser submetidos à inspeção e aprovados na recepção. As embalagens primárias das matérias-primas e dos ingredientes devem estar íntegras. A temperatura das matérias-primas e ingredientes que necessitem de condições especiais de conservação deve ser verificada nas etapas de recepção e de armazenamento. 4.7.4 Os lotes das matérias-primas, dos ingredientes ou das embalagens reprovados ou com prazos de validade vencidos devem ser imediatamente devolvidos ao fornecedor e, na impossibilidade, devem ser devidamente identificados e armazenados separadamente. Deve ser determinada a destinação final dos mesmos. 4.7.5 As matérias-primas, os ingredientes e as embalagens devem ser armazenados em local limpo e organizado, de forma a garantir proteção contra contaminantes. Devem estar adequadamente acondicionados e identificados, sendo que sua utilização deve respeitar o prazo de validade. Para os alimentos dispensados da obrigatoriedade da indicação do prazo de validade, deve ser observada a ordem de entrada dos mesmos. 4.7.6 As matérias-primas, os ingredientes e as embalagens devem ser armazenados sobre paletes, estrados e ou prateleiras, respeitando-se o espaçamento mínimo necessário para garantir adequada ventilação, limpeza e, quando for o caso, desinfecção do local. Os paletes, estrados e ou prateleiras devem ser de material liso, resistente, impermeável e lavável. 4.8 PREPARAÇÃO DO ALIMENTO 4.8.1 As matérias-primas, os ingredientes e as embalagens utilizados para preparação do alimento devem estar em condições higiênico-sanitárias adequadas e em conformidade com a legislação específica. 4.8.2 O quantitativo de funcionários, equipamentos, móveis e ou utensílios disponíveis devem ser compatíveis com volume, diversidade e complexidade das preparações alimentícias. 4.8.3 Durante a preparação dos alimentos, devem ser adotadas medidas a fim de minimizar o risco de contaminação cruzada. Deve-se evitar o contato direto ou indireto entre alimentos crus, semi-preparados e prontos para o consumo. 4.8.4 Os funcionários que manipulam alimentos crus devem realizar a lavagem e a anti-sepsia das mãos antes de manusear alimentos preparados. 4.8.5 As matérias-primas e os ingredientes caracterizados como produtos perecíveis devem ser expostos à temperatura ambiente somente pelo tempo mínimo necessário para a preparação do alimento, a fim de não comprometer a qualidade higiênico-sanitária do alimento preparado. 4.8.6 Quando as matérias-primas e os ingredientes não forem utilizados em sua totalidade, devem ser adequadamente acondicionados e identificados com, no mínimo, as seguintes informações: designação do produto, data de fracionamento e prazo de validade após a abertura ou retirada da embalagem original. 4.8.7 Quando aplicável, antes de iniciar a preparação dos alimentos, deve-se proceder à adequada limpeza das embalagens primárias das matérias-primas e dos ingredientes, minimizando o risco de contaminação. 4.8.8 O tratamento térmico deve garantir que todas as partes do alimento atinjam a temperatura de, no mínimo, 70ºC (setenta graus Celsius). Temperaturas inferiores podem ser utilizadas no tratamento térmico desde que as combinações de tempo e temperatura sejam suficientes para assegurar a qualidade higiênico-sanitária dos alimentos. 4.8.9 A eficácia do tratamento térmico deve ser avaliada pela verificação da temperatura e do tempo utilizados e, quando aplicável, pelas mudanças na textura e cor na parte central do alimento. 4.8.10 Para os alimentos que forem submetidos à fritura, além dos controles estabelecidos para um tratamento térmico, deve-se instituir medidas que garantam que o óleo e a gordura utilizados não constituam uma fonte de contaminação química do alimento preparado. 4.8.11 Os óleos e gorduras utilizados devem ser aquecidos a temperaturas não superiores a 180ºC (cento e oitenta graus Celsius), sendo substituídos imediatamente sempre que houver alteração evidente das características físico-químicas ou sensoriais, tais como aroma e sabor, e formação intensa de espuma e fumaça. 4.8.12 Para os alimentos congelados, antes do tratamento térmico, deve-se proceder ao descongelamento, a fim de garantir adequada penetração do calor. Excetuam-se os casos em que o fabricante do alimento recomenda que o mesmo seja submetido ao tratamento térmico ainda congelado, devendo ser seguidas as orientações constantes da rotulagem. 4.8.13 O descongelamento deve ser conduzido de forma a evitar que as áreas superficiais dos alimentos se mantenham em condições favoráveis à multiplicação microbiana. O descongelamento deve ser efetuado em condições de refrigeração à temperatura inferior a 5ºC (cinco graus Celsius) ou em forno de microondas quando o alimento for submetido imediatamente à cocção. 4.8.14 Os alimentos submetidos ao descongelamento devem ser mantidos sob refrigeração se não forem imediatamente utilizados, não devendo ser recongelados. 4.8.15 Após serem submetidos à cocção, os alimentos preparados devem ser mantidos em condições de tempo e de temperatura que não favoreçam a multiplicação microbiana. Para conservação a quente, os alimentos devem ser submetidos à temperatura superior a 60ºC (sessenta graus Celsius) por, no máximo, 6 (seis) horas. Para conservação sob refrigeração ou congelamento, os alimentos devem ser previamente submetidos ao processo de resfriamento. 4.8.16 O processo de resfriamento de um alimento preparado deve ser realizado de forma a minimizar o risco de contaminação cruzada e a permanência do mesmo em temperaturas que favoreçam a multiplicação microbiana. A temperatura do alimento preparado deve ser reduzida de 60ºC (sessenta graus Celsius) a 10ºC (dez graus Celsius) em até duas horas. Em seguida, o mesmo deve ser conservado sob refrigeração a temperaturas inferiores a 5ºC (cinco graus Celsius), ou congelado à temperatura igual ou inferior a -18ºC (dezoito graus Celsius negativos). 4.8.17 O prazo máximo de consumo do alimento preparado e conservado sob refrigeração a temperatura de 4ºC (quatro graus Celsius), ou inferior, deve ser de 5 (cinco) dias. Quando forem utilizadas temperaturas superiores a 4ºC (quatro graus Celsius) e inferiores a 5ºC (cinco graus Celsius), o prazo máximo de consumo deve ser reduzido, de forma a garantir as condições higiênico-sanitárias do alimento preparado. 4.8.18 Caso o alimento preparado seja armazenado sob refrigeração ou congelamento deve-se apor no invólucro do mesmo, no mínimo, as seguintes informações: designação, data de preparo e prazo de validade. A temperatura de armazenamento deve ser regularmente monitorada e registrada. 4.8.19 Quando aplicável, os alimentos a serem consumidos crus devem ser submetidos a processo de higienização a fim de reduzir a contaminação superficial. Os produtos utilizados na higienização dos alimentos devem estar regularizados no órgão competente do Ministério da Saúde e serem aplicados de forma a evitar a presença de resíduos no alimento preparado. 4.8.20 O estabelecimento deve implementar e manter documentado o controle e garantia da qualidade dos alimentos preparados. 4.9 ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE DO ALIMENTO PREPARADO 4.9.1 Os alimentos preparados mantidos na área de armazenamento ou aguardando o transporte devem estar identificados e protegidos contra contaminantes. Na identificação deve constar, no mínimo, a designação do produto, a data de preparo e o prazo de validade. 4.9.2 O armazenamento e o transporte do alimento preparado, da distribuição até a entrega ao consumo, deve ocorrer em condições de tempo e temperatura que não comprometam sua qualidade higiênico-sanitária. A temperatura do alimento preparado deve ser monitorada durante essas etapas. 4.9.3 Os meios de transporte do alimento preparado devem ser higienizados, sendo adotadas medidas a fim de garantir a ausência de vetores e pragas urbanas. Os veículos devem ser dotados de cobertura para proteção da carga, não devendo transportar outras cargas que comprometam a qualidade higiênico-sanitária do alimento preparado. 4.10 EXPOSIÇÃO AO CONSUMO DO ALIMENTO PREPARADO 4.10.1 As áreas de exposição do alimento preparado e de consumação ou refeitório devem ser mantidas organizadas e em adequadas condições higiênico-sanitárias. Os equipamentos, móveis e utensílios disponíveis nessas áreas devem ser compatíveis com as atividades, em número suficiente e em adequado estado de conservação. 4.10.2 Os manipuladores devem adotar procedimentos que minimizem o risco de contaminação dos alimentos preparados por meio da anti-sepsia das mãos e pelo uso de utensílios ou luvas descartáveis. 4.10.3 Os equipamentos necessários à exposição ou distribuição de alimentos preparados sob temperaturas controladas, devem ser devidamente dimensionados, e estar em adequado estado de higiene, conservação e funcionamento. A temperatura desses equipamentos deve ser regularmente monitorada. 4.10.4 O equipamento de exposição do alimento preparado na área de consumação deve dispor de barreiras de proteção que previnam a contaminação do mesmo em decorrência da proximidade ou da ação do consumidor e de outras fontes. 4.10.5 Os utensílios utilizados na consumação do alimento, tais como pratos, copos, talheres, devem ser descartáveis ou, quando feitos de material não-descartável, devidamente higienizados, sendo armazenados em local protegido. 4.10.6 Os ornamentos e plantas localizados na área de consumação ou refeitório não devem constituir fonte de contaminação para os alimentos preparados. 4.10.7 A área do serviço de alimentação onde se realiza a atividade de recebimento de dinheiro, cartões e outros meios utilizados para o pagamento de despesas, deve ser reservada. Os funcionários responsáveis por essa atividade não devem manipular alimentos preparados, embalados ou não. 4.11 DOCUMENTAÇÃO E REGISTRO 4.11.1 Os serviços de alimentação devem dispor de Manual de Boas Práticas e de Procedimentos Operacionais Padronizados. Esses documentos devem estar acessíveis aos funcionários envolvidos e disponíveis à autoridade sanitária, quando requerido. 4.11.2 Os POP devem conter as instruções seqüenciais das operações e a freqüência de execução, especificando o nome, o cargo e ou a função dos responsáveis pelas atividades. Devem ser aprovados, datados e assinados pelo responsável do estabelecimento. 4.11.3 Os registros devem ser mantidos por período mínimo de 30 (trinta) dias contados a partir da data de preparação dos alimentos. 4.11.4 Os serviços de alimentação devem implementar Procedimentos Operacionais Padronizados relacionados aos seguintes itens: a) Higienização de instalações, equipamentos e móveis; b) Controle integrado de vetores e pragas urbanas; c) Higienização do reservatório; d) Higiene e saúde dos manipuladores. 4.11.5 Os POP referentes às operações de higienização de instalações, equipamentos e móveis devem conter as seguintes informações: natureza da superfície a ser higienizada, método de higienização, princípio ativo selecionado e sua concentração, tempo de contato dos agentes químicos e ou físicos utilizados na operação de higienização, temperatura e outras informações que se fizerem necessárias. Quando aplicável, os POP devem contemplar a operação de desmonte dos equipamentos. 4.11.6 Os POP relacionados ao controle integrado de vetores e pragas urbanas devem contemplar as medidas preventivas e corretivas destinadas a impedir a atração, o abrigo, o acesso e ou a proliferação de vetores e pragas urbanas. No caso da adoção de controle químico, o estabelecimento deve apresentar comprovante de execução de serviço fornecido pela empresa especializada contratada, contendo as informações estabelecidas em legislação sanitária específica. 4.11.7 Os POP referentes à higienização do reservatório devem especificar as informações constantes do item 4.11.5, mesmo quando realizada por empresa terceirizada e, neste caso, deve ser apresentado o certificado de execução do serviço. 4.11.8 Os POP relacionados à higiene e saúde dos manipuladores devem contemplar as etapas, a freqüência e os princípios ativos usados na lavagem e anti-sepsia das mãos dos manipuladores, assim como as medidas adotadas nos casos em que os manipuladores apresentem lesão nas mãos, sintomas de enfermidade ou suspeita de problema de saúde que possa comprometer a qualidade higiênico-sanitária dos alimentos. Deve-se especificar os exames aos quais os manipuladores de alimentos são submetidos, bem como a periodicidade de sua execução. O programa de capacitação dos manipuladores em higiene deve ser descrito, sendo determinada a carga horária, o conteúdo programático e a freqüência de sua realização, mantendo-se em arquivo os registros da participação nominal dos funcionários. 4.12. RESPONSABILIDADE 4.12.1. O responsável pelas atividades de manipulação dos alimentos deve ser o proprietário ou funcionário designado, devidamente capacitado, sem prejuízo dos casos onde há previsão legal para responsabilidade técnica. 4.12.2. O responsável pelas atividades de manipulação dos alimentos deve ser comprovadamente submetido a curso de capacitação, abordando, no mínimo, os seguintes temas: a) Contaminantes alimentares; b) Doenças transmitidas por alimentos; c) Manipulação higiênica dos alimentos; d) Boas Práticas. |
Agência Nacional de Vigilância Sanitária - SEPN 515, Bl.B, Ed.Ômega - Brasília (DF) CEP 70770-502 - Tel: (61) 3448-1000 Disque Saúde: 0 800 61 1997 |
Última edição por ISA em Qua 14 Out 2009, 21:26, editado 1 vez(es)
Convidad- Convidado
Re: Legislação e Normas Pertinentes ao Ramo
Querida ISA,
Agradeço-te carinhosamente pela oportuna exposição desta matéria!
É um documento importantíssimo que brindas ao Fórum e aos usuários do fórum.
A matéria em si é de suma importância e deve ser copiada e praticada por todos os membros deste respeitado Fórum como tema de máxima importância!
Cordialmente,
Hassin Ghannam e Moderadores Unidos!
Agradeço-te carinhosamente pela oportuna exposição desta matéria!
É um documento importantíssimo que brindas ao Fórum e aos usuários do fórum.
A matéria em si é de suma importância e deve ser copiada e praticada por todos os membros deste respeitado Fórum como tema de máxima importância!
Cordialmente,
Hassin Ghannam e Moderadores Unidos!
_________________
Hassin Ghannam
Admin. do Fórum de Pizzas.
A luz deve avançar sempre, ainda quando esteja sufocada pelas trevas. Hassin Ghannam.
Antes de comprar o seu forno p/eventos, conheça primeiro os nossos equipamentos a gás ou elétrico: Super Mini Cheff Plus, o Capa Dupla ou o elétrico!
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"O ódio e a ofensa gratuitos geram apenas mais ódio e ofensas tornando-nos
cada vez mais longe de sermos melhores e felizes!
Cheff Hassin- Administrador do Fórum
- Sexo :
Idade : 62
Localização : Sao Paulo - Brasil
Número de Mensagens : 14519
Data de inscrição : 01/11/2008
Emprego/lazer : Fórum de Pizzas, Escola de Pizzaiollo, Campo e praia
Humor : Excelente
País :
Re: Legislação e Normas Pertinentes ao Ramo
Isa e Hassin,
Possuo exemplos de pop´s.
Como posto esses arquivos ? Não sei fazer.
Alguém se habilita ?
Abs
Possuo exemplos de pop´s.
Como posto esses arquivos ? Não sei fazer.
Alguém se habilita ?
Abs
Convidad- Convidado
Re: Legislação e Normas Pertinentes ao Ramo
Olá Isa,boa noite,parabéns a voçê e San Martino por esse tópico,ele é essencial para quem é do ramo de alimentação,super importante.
Será sem dúvidas esclarecedor e de muita valia.
Será sem dúvidas esclarecedor e de muita valia.
LUCIA CAETANO- VISITANTE ESPORÁDICO
- Sexo :
Idade : 52
Localização : RIO DE JANEIRO PAVUNA
Número de Mensagens : 6
Data de inscrição : 20/08/2009
Emprego/lazer : concluindo.faculdade em serviço social.
Humor : ótimo
País :
Re: Legislação e Normas Pertinentes ao Ramo
Bom dia!
Ixi Ricardo, não sei te responder! Vou deixar essa pro Hassin! rsrs
Obrigada Lucia!
Tenham um ótimo dia!
Ixi Ricardo, não sei te responder! Vou deixar essa pro Hassin! rsrs
Obrigada Lucia!
Tenham um ótimo dia!
Convidad- Convidado
Re: Legislação e Normas Pertinentes ao Ramo
Ricardo,
você pode pedir pro Bambino (via MP) criar um novo folder no disco virtual (http://www.4shared.com/dir/17876076/54411cd2/sharing.html) e passar a ele os pops para upload. Depois você cria um novo tópico em "Por onde começar" indicando onde estão os pops que você postou.
Abraços,
Vitor Tokoro.
você pode pedir pro Bambino (via MP) criar um novo folder no disco virtual (http://www.4shared.com/dir/17876076/54411cd2/sharing.html) e passar a ele os pops para upload. Depois você cria um novo tópico em "Por onde começar" indicando onde estão os pops que você postou.
Abraços,
Vitor Tokoro.
VITOR TOKORO- MODERADOR MASTER
- Sexo :
Idade : 60
Localização : Mato Grosso do Sul
Número de Mensagens : 576
Data de inscrição : 29/04/2009
Emprego/lazer : Pizza/Pizza
Humor : :)
País :
Re: Legislação e Normas Pertinentes ao Ramo
Vitor,
Entendido.
Já estarei pedindo para ele.
Abs e obrigado
Entendido.
Já estarei pedindo para ele.
Abs e obrigado
Convidad- Convidado
Re: Legislação e Normas Pertinentes ao Ramo
Isa,
muito bom você ter colocado a RDC 216. Ela é referente a comércio. No caso de quem estiver montando uma cozinha industrial é preciso considerar também a RDC 275.
No meu caso, aqui em Mato Grosso do Sul, estou contratanto a consultoria da nutricionista do SEBRAE para implantação de minha pizzaria para ficar em conformidade com as regras das Anvisa. O SEBRAE também dá um subsídio de 30 a 70% do valor da consultoria e isso é muito bom e está à disposição de todos nós empreendedores. Vamos usá-lo!!
Além disso, é necessário ter o projeto (feito por um arquiteto responsável) para submeter à análise da vigilância.
O assunto é muito delicado e de suma importância pois manipulação de alimentos é coisa séria. E, como disse o Hassin, não basta apenas seguir os procedimentos, temos que aliar a isso a estética e beleza. Você até pode colocar uma pia de plástico, papel e sabão adequado para os manipuladores fazerem a higienização das mãos, mas se tiver uma piazinha de inox com acabamento em granito fica mais bonito ao olhar de nossos clientes (e não vai custar tão mais caro).
Um abraço,
Vitor Tokoro
muito bom você ter colocado a RDC 216. Ela é referente a comércio. No caso de quem estiver montando uma cozinha industrial é preciso considerar também a RDC 275.
No meu caso, aqui em Mato Grosso do Sul, estou contratanto a consultoria da nutricionista do SEBRAE para implantação de minha pizzaria para ficar em conformidade com as regras das Anvisa. O SEBRAE também dá um subsídio de 30 a 70% do valor da consultoria e isso é muito bom e está à disposição de todos nós empreendedores. Vamos usá-lo!!
Além disso, é necessário ter o projeto (feito por um arquiteto responsável) para submeter à análise da vigilância.
O assunto é muito delicado e de suma importância pois manipulação de alimentos é coisa séria. E, como disse o Hassin, não basta apenas seguir os procedimentos, temos que aliar a isso a estética e beleza. Você até pode colocar uma pia de plástico, papel e sabão adequado para os manipuladores fazerem a higienização das mãos, mas se tiver uma piazinha de inox com acabamento em granito fica mais bonito ao olhar de nossos clientes (e não vai custar tão mais caro).
Um abraço,
Vitor Tokoro
VITOR TOKORO- MODERADOR MASTER
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» Se a sua massa de pizza Napolitana gruda na pá ao levar ao forno, pegue esta dica e esquece!
Qua 11 Set 2024, 13:52 por Cheff Hassin
» Já te passou do seu cliente reclamar que a pizza chegou faltando ingredientes?
Seg 09 Set 2024, 11:00 por Cheff Hassin
» Qual a temperatura correta para assar bem a minha pizza no meu forno?
Sáb 07 Set 2024, 14:41 por Cheff Hassin
» Por que a sua massa pré-assada está ruim, embarrigada e rachando? Dicas do Cheff!
Qui 05 Set 2024, 10:41 por Cheff Hassin
» Máquina de abrir discos de pizzas Ultra Rápida! Processo p/ alta produção ou pizzas congeladas.
Seg 02 Set 2024, 10:13 por Cheff Hassin
» Técnica de abertura de massa de pizza, borda falsa utilizando as mãos. Faça você também!
Qui 29 Ago 2024, 06:43 por Cheff Hassin
» Técnica de abertura de massa de pizza, borda falsa utilizando as mãos. Faça você também!
Qui 29 Ago 2024, 06:43 por Cheff Hassin
» Aprenda a fazer pizzas com quem têm a experiência comprovada para ensinar, e entre neste mercado bem calçado e sem erros.
Ter 27 Ago 2024, 08:07 por Cheff Hassin
» Case de sucesso pós consultoria com o Cheff Hassin Ghannam em Cuiabá! Duetto Massas Artesanais.
Dom 25 Ago 2024, 20:49 por Cheff Hassin
» Como fazer bordas trançadas e deixar sua pizza mais bonita. Dicas do Cheff Hassin Ghannam Como fazer bordas trançadas e deixar sua pizza mais bonita. Dicas do Cheff Hassin Ghannam
Qui 22 Ago 2024, 06:13 por Cheff Hassin
» Por que a minha massa de pizza não está ficando boa como antes?
Qua 21 Ago 2024, 14:41 por Cheff Hassin
» Pedra refratária para reposição do home a gás
Seg 19 Ago 2024, 21:26 por Thiago Estevão
» AGENDA DOS CURSOS DO FÓRUM DE PIZZAS PARA O ANO 2024/2025. INSCREVA-SE E SEJA MAIS UM ALUNO PARCEIRO DO FÓRUM DE PIZZAS!!
Sáb 17 Ago 2024, 21:11 por Cheff Hassin
» Novo curso de pizzaiollo em São Paulo ministrado pelo Cheff Hassin Ghannam - Massa Secreta, Massa Pan, esfihas, e todos os seus processos!
Sex 16 Ago 2024, 16:55 por Cheff Hassin
» Mas por que uma massa de pizza fica borrachuda? Saiba aqui e resolva este problema para sempre!
Qua 07 Ago 2024, 19:50 por Cheff Hassin
» Quando a massa de pizza fica grudada na pá, por que isso acontece? Saiba aqui!
Qui 01 Ago 2024, 13:10 por Cheff Hassin
» Neste vídeo, Alunos e consutados, elogios e superação! Como isso me deixa feliz!!
Seg 29 Jul 2024, 00:54 por Cheff Hassin
» Por que o 2° descanso da massa é tão importante? Conheça os produtos que farão Top as suas pizzas!
Qua 24 Jul 2024, 07:56 por Cheff Hassin
» Uma solução completa p/ pizzas mais quentes a domicílio. Pizzas de 35 e 40 cm! Mochila 3 em 1!
Seg 22 Jul 2024, 12:13 por Cheff Hassin
» Fazer pizzas de qualidade e gourmet é a minha especialidade. Inscreva-se neste mês!
Qua 17 Jul 2024, 07:55 por Cheff Hassin
» Como uma massa fresca consegue ficar tão crocante ao sair do forno!! Dicas do Cheff Hassin!
Seg 15 Jul 2024, 05:09 por Cheff Hassin
» Carrinho para descanso de massas de pizzas com medidas: 41 x 80 x 1,97 mt
Dom 14 Jul 2024, 05:16 por Cheff Hassin
» Organizar sua produção no maior horário de vendas, é fundamental p/ aumentar as suas vendas.
Sex 12 Jul 2024, 07:35 por Cheff Hassin
» A todos os nossos membros e visitantes um Bom e abençoado dia!
Sex 12 Jul 2024, 05:49 por Cheff Hassin
» Como otimizar espaço para uma maturação mais prolongada ou uma fermentação rápida_ Dicas do Hassin.
Qui 11 Jul 2024, 07:05 por Cheff Hassin
» Preparando a Massa Secreta na Masseira Rápida MR 05, da Gastromaq. A pedido de um seguidor!
Ter 09 Jul 2024, 18:33 por Cheff Hassin
» Dia 30 e 31 de Julho de 2024, Curso de pizzaiollo e esfiheiro na Escola do Fórum de Pizzas, c/ Cheff Hassin.
Seg 08 Jul 2024, 07:20 por Cheff Hassin
» Aprenda a fazer pizzas e esfihas de qualidade com o Cheff Hassin Ghannam em sua escola.
Seg 08 Jul 2024, 07:19 por Cheff Hassin
» Somos distribuidores de Azeitonas e Nuts, faça a sua cotação neste tópico.
Qui 04 Jul 2024, 10:13 por Cheff Hassin
» Premier Pizzaria (SC), 8 anos de muito trabalho, mas o resultado foi inevitável!! Sucesso colossal!!
Qua 03 Jul 2024, 21:56 por Cheff Hassin
» Como você irá comemorar a data do seu aniversário? Que tal um pizzada do Cheff em sua casa?
Ter 02 Jul 2024, 15:38 por Cheff Hassin
» Se a sua pizzaria é salão e delivery, esta informação te será muito útil! Dicas do Cheff Hassin.
Seg 01 Jul 2024, 06:22 por Cheff Hassin
» Pensa numa pizza boa!! Vale a pena ir, comer e relaxar! 156 Pizza Bar! Você vai me agradecer!
Seg 01 Jul 2024, 06:21 por Cheff Hassin
» Pizzas incríveis feitas nos Cursos de Pizzaiollo e Donos Pizzarias. Escola do Cheff Hassin Ghannam
Seg 01 Jul 2024, 06:19 por Cheff Hassin
» DÚVIDAS NA CONSTRUÇÃO DO FORNO IGLU
Sáb 29 Jun 2024, 08:14 por Cheff Hassin
» Bolsas Térmicas ou Termobags para manter as suas pizzas mais quentes na Tele entrega. Cliente Feliz!
Ter 25 Jun 2024, 09:04 por Admin
» Mais Técnicas de Pré-assado de massas de pizzas do Cheff Hassin Ghannam. Massa Secreta e Pan.
Ter 25 Jun 2024, 09:02 por Admin
» Masseiras p/ pizzas. Quais devo escolher, quais os seus benefícios e quais são as melhores?
Qui 20 Jun 2024, 23:07 por Cheff Hassin
» Uma das melhores pizzas do Cheff Hassin passo a passo. Massa Secreta pré-assada! Aprenda aqui!
Seg 17 Jun 2024, 22:29 por Admin
» Como ter um dia de trabalho tranquilo, com acertos e facilidades? Veja aqui!
Dom 16 Jun 2024, 15:35 por Admin
» Cabideiro, esqueleto ou arara p/pizzas pré montadas p/ as horas de maior movimento de venda!
Qui 13 Jun 2024, 06:16 por Cheff Hassin
» Como "Gourmetizar" a sua pizza e deixá-la mais saborosa! Segredos e dicas do Cheff para Você.
Ter 11 Jun 2024, 16:29 por Cheff Hassin
» RECLAMAÇOES DO ATENDIMENTO PIZZA -PRESSE
Ter 11 Jun 2024, 11:03 por Luciana1
» Fornecedor de massas em Porto Alegre e região
Sáb 08 Jun 2024, 02:14 por Cheff Hassin
» Pizza arruinada, cliente insatisfeito... Mesinhas de apoio p/ a pizza não deformar durante a entrega
Sáb 08 Jun 2024, 01:39 por Cheff Hassin
» Pizzas gourmet deliciosas no último curso com o Cheff Hassin, layouts e sabores incríveis!
Ter 04 Jun 2024, 15:47 por Cheff Hassin
» Pizzas de Metro? Seus clientes já te pediram? Que materiais são necessários para esta proposta?
Ter 04 Jun 2024, 13:25 por Cheff Hassin
» Mussarela? Fatiada ou ralada? Como devo usá-la? Qual a melhor forma? Dicas do Cheff Hassin.
Ter 28 maio 2024, 07:37 por Cheff Hassin
» Molhos de tomate incríveis que darão às suas pizzas muito o que falar e muitos elogios!!
Qui 23 maio 2024, 19:05 por Cheff Hassin
» Pizza chega molhada a domicílio, e cliente muito insatisfeito. Como evitar isso? Saiba aqui!
Sex 17 maio 2024, 12:20 por Cheff Hassin
» Se a qualidade está em 1o lugar, meu Requeijão têm que ser Vereda! Só elogios dos meus clientes!
Qui 16 maio 2024, 10:50 por Cheff Hassin